O seguro de responsabilidade civil D&O, informa Carlos Garcia, diretor da Apoena Soluções em Seguros, parceira do Sindapp, encerrou 2016 com um total de 54 apólices vigindo. Pouco mais de 1 anos antes, em setembro de 2015, a parceria havia se iniciado com 45, mas nem todas em plena vigência. “São números que mostram uma clara evolução”, resume Garcia.
A evolução, na verdade, é ainda maior considerando o fato de que, além do número de apólices vigindo, mais 15 estão em uma fase avançada, já em negociação com as seguradoras. E outras 30 se encontram em uma etapa mais preliminar, mas já com uma clara manifestação de interesse por parte das entidades em saber mais e continuar negociando.
Uma outra medida do avanço esperado é no número de seguradoras com que o D&O – Fundos de Pensão trabalha. Quando a parceria teve início, eram apenas duas, hoje é o dobro e Garcia antecipa a chegada de mais duas este ano. Atualmente, são elas a Liberty, Zurich, AIG, e Chubb. Todas com experiência internacional, algo especialmente positivo porque no Mundo esse tipo de seguro de responsabilidade civil já experimentou um notável crescimento.
Mais seguradoras – E, é claro, quanto mais seguradoras participarem da rodada de cotações a cada cliente, mais os valores dos prêmios tenderão a cair.
Vai se avançar também em número de eventos destinados a expor o produto e esclarecer todas as dúvidas surgidas. Em um curto espaço de tempo de menos de ano e meio foram realizados workshops específicos desse tipo em Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Vitória, Brasília e Porto Alegre. Em 2017, planeja Garcia, terão lugar em mais quatro cidades, onde houver número suficiente de entidades interessadas, além de intensificadas as visitas individuais as associadas que manifestarem o desejo. “É para atender a um interesse que se mostra crescente”, diz.
O Diretor do SINDAPP, Marcos Moreira, ouvido pela jornalista Débora Soares, avalia que cerca de 99% das penalidades aplicadas se referem a erros na decisão, análise e acompanhamento de investimentos. Como esse processo envolve comitês, conselhos e profissionais da diretoria até a gerência, as entidades estão estendendo o seguro a todos os envolvidos no processo de investimentos.
Moreira observa que a sanção é aplicada às pessoas físicas, e por isso a necessidade do seguro, uma vez que uma entidade pode não arcar com as despesas da defesa de dirigentes e conselheiros.
A complexidade crescente da legislação tem estimulado a demanda pelo seguro, acrescenta Moreira, que é também Diretor de Benefícios e administração da Fundação São Francisco de Seguridade Social. “A depender de como a fiscalização entende a possível irregularidade, aplica a sanção ao dirigente, que está mais exposto”.
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